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GDF tem 5 dias para se explicar ao TCDF sobre contratos dos hospitais de campanha

Jaqueline Nunes

Imagem: Gustavo Moreno/Especial Metrópoles

Os contratos de gestão dos hospitais de campanha inaugurados pelo governador Ibaneis Rocha (MDB-DF) estão na mira do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). O conselheiro Inácio Magalhães analisou documentos apresentados pelo Ministério Público de Contas do DF e repassou questionamentos que devem ser respondidos pela Secretaria de Saúde (SES-DF) no prazo máximo de cinco dias.



Segundo Magalhães, o levantamento aponta suspeitas de irregularidades, como falta de transparência e competitividade nos valores pagos pelo GDF. Dúvidas sobre os valores repassados, além do tipo de serviço que está sendo prestado, estão entre os questionamentos enviados à secretaria de Ibaneis.


Estes contratos de gestão foram realizados em modalidade emergencial com dispensa de licitação, o que pode ter sido utilizado pelos gestores para favorecer empresas específicas.


Tribunal de Contas da União também quer saber


E não é só o TCDF que está de olho nas movimentações de Ibaneis e sua equipe. O Tribunal de Contas da União (TCU) também enviou ao GDF pedido de esclarecimentos, desta vez, sobre os recursos repassados pelo governo federal para combate à pandemia do coronavirus. Na análise feita pela corte, foram encontrados indícios de superfaturamento, direcionamento de contratos e prejuízos ao dinheiro público. As transferências federais chegaram a soma de, aproximadamente, R$ 3 bilhões.



A auditoria foi realizada a pedido do Congresso Nacional e o relatório já foi aprovado no plenário do TCU. Nele, foram observados contratos de aquisição de insumos e medicamentos, compras de exames de detecção da covid-19 e, também, investimentos maiores, como a construção dos hospitais de campanha.


Somente no que diz respeito aos testes de covid, o tribunal estima que o prejuízo aos cofres públicos seja de, aproximadamente, R$ 11,7 milhões. Segundo os auditores, o edital de compra destes produtos estipulou prazos excludentes e, injustificadamente, recusou ofertas de menor valor. Apenas para os exames IGG e IGM, foram repassados R$ 23,2 milhões.



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