O governo de Jair Bolsonaro (sem partido) incluiu a Floresta Nacional de Brasília e oito parques nacionais no Programa Nacional de Desestatização, tornando-os aptos a serem privatizados. Na lista do governo, além da unidade de Brasília, estão os parques nacionais da Chapada dos Guimarães (MT) e Ubajara (CE) e, também, das serras da Bodoquena (MS), da Bocaina (RJ/SP), da Capivara (PI), de Anavilhanas (AM), dos Órgãos (RJ) e do Jaú (AM).
Leia também: Senado aprova PL que estabelece uso de questionário para medir risco de violência doméstica
Em nota divulgada nesta terça-feira (13), a Secretaria-geral da Presidência justificou os planos de privatização das áreas de preservação. Também em nota, a presidência afirmou que a medida é fruto de uma recomendação do Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos (CPPI), do qual fazem parte os ministros da Economia, Casa Civil, Infraestrutura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional.
"A implementação dos projetos de concessão trará um aumento do fluxo turístico nacional e internacional com consequente benefício para as regiões e para os municípios situados nas redondezas das mencionadas unidades de conservação, como a geração de emprego, renda e desenvolvimento socioeconômico, o aumento da arrecadação de impostos, a melhoria do diálogo com as comunidades do entorno e dos serviços prestados à comunidade local e aos visitantes", afirma o texto.
"Passar da boiada"
Além dos recém incluídos na lista, Paulo Guedes, Ricardo Sales e Bolsonaro já haviam definido que também estariam aptos à privatização o Parque Nacional de Brasília (DF) e o Parque Nacional de São Joaquim (SC).
Leia também: DF registra 306 pessoas na fila de UTI's
Antes destes, os mundialmente famosos, Lençóis Maranhenses (MA), de Jericoacoara (CE) e do Iguaçu (PR) também tiveram suas concessões autorizadas, confirmando que o ministro do Meio Ambiente está empenhado em "passar a boiada" das pautas defendidas pelo presidente no que diz respeito à política ambientalista.
Comentarios