As emoções e homenagens dominaram o evento de lançamento do livro inspirado na trajetória da atriz, militante e ambientalista, Lucélia Santos, na sede da Fundação João Mangabeira (FJM), em Brasília, na noite de ontem (27).
Participaram do evento o vice-presidente da Fundação João Mangabeira (FJM), Alexandre Navarro; a professora e empresária Lúcia França (PSB-SP); a chefe da assessoria técnica da FJM, Márcia Rollemberg; a secretária nacional das Mulheres do PSB, Dora Pires; a ex Ministra da Secretaria Especial de Política para as Mulheres, Emília Fernandes; a filha de Chico Mendes, Ângela Mendes; o ex-governador do DF, Rodrigo Rollemberg; o secretário nacional de Juventude do PSB, Tony Sechi, e diversas personalidades de outros partidos.
A obra “Lucélia Santos – Coragem Para Lutar”, escrita pelo jornalista Eduardo Meirelles, foi lançada em cerimônia com inúmeras autoridades, fãs e militantes, e ainda contou com bate-papo e transmissão ao vivo nas redes sociais e sites do PSB – Partido Socialista Brasileiro, da Secretaria Nacional da Mulheres do PSB (SNM) e da própria FJM.
Hoje filiada ao PSB, a consagrada atriz brasileira, Lucélia ganhou fama internacional pelo seu desempenho na novela “Escrava Isaura”, uma das produções de maior sucesso da TV Globo no mundo todo, porém, sua militância sempre foi uma marca antes mesmo de dar início a carreira nas televisões. “Eu logo pude observar através da minha percepção, da minha sensibilidade, que tinha alguma coisa profundamente desequilibrada e errada na sociedade e foi esse olhar que me levou a prestar muita atenção ao redor […] Basicamente, a minha formação política veio do meu instinto de sobrevivência da espécie, isso que me levou para a floresta também.
O livro, lançado pela editora Telha, reconstrói passagens e feitos de Lucélia, entre elas, sua relação com personalidades nacionais e internacionais, militância por eleições diretas, defesa das questões ambientais, além de trazer depoimentos de personalidades como Carlos Minc, Sônia Guajajara, Luiza Erundina, Matheus Nachtergaele, Fernando Gabeira, Pedro Neschling, entre outros.
“Eu queria escrever sobre a Lucélia, mas a que eu conheço, que é a Lucélia política, que conseguiu mobilizar Deus e o mundo e salvar a vida de muita gente, muito povo xavante. E foi assim que surgiu a proposta”, explicou o escritor.
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