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Dayse concede Título de Cidadã Honorária de Brasília à Professora Fátima de Sousa



Nesta quinta-feira (23/05) por iniciativa da deputada Dayse Amarilio (PSB), o Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) foi palco  da solenidade de outorga do Título de Cidadã Honorária de Brasília à senhora Maria Fátima de Sousa, conhecida como Profa. Fátima de Sousa.


A distrital, que é enfermeira obstetra, destaca que a concessão da condecoração é uma forma de reconhecer e demonstrar  gratidão pelo notável trabalho e dedicação demonstrados pela Profª. Fátima de Sousa  ao longo da carreira como educadora junto à Universidade de Brasília (UnB), enfermeira e sanitarista. 


Além disso, segundo Dayse Amarilio, “mais que realizações individuais, Fátima de Sousa tem inúmeras  realizações  coletivas, cujo valor inestimável se aplica à educação e à saúde para todo o Distrito Federal”.


Durante a solenidade haverá apresentações da cantora  Iris Colonna e do músico David Evaristo. Os presentes também poderão assistir ao vídeo com a história de Fátima de Sousa.


Foram convidados para o evento a coordenadora da Ação de Mulheres pela Equidade (AME), a Sra. Damiana Bernardo de Oliveira de  Oliveira Neto; a Doutora e Enfermeira, professora titular da Universidade de Brasília, a Sra. Maria da Glória Lima; a Enfermeira da Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal, mestra em Saúde Coletiva pela Universidade de Brasília, a Sra. Lígia Maria Carlos Aguiar; a Doutora e Enfermeira, professora associada da Universidade de Brasília; a Sra. Carla Targino da Silva Bruno; a deputada federal  Luíza Erundina (PSOL); a senadora Leila Barros (PDT) e a ex-deputada distrital e federal e ex- secretária de Saúde do Distrito Federal , a Sra. Maria José Maninha (PSOL).


 

Quem é Fátima de Sousa- A Profª Fátima Sousa, é enfermeira sanitarista, professora da Universidade de Brasília (UnB), pesquisadora e militante em defesa da saúde pública e do SUS há mais de 30 anos.

Ela é  Doutora Honoris Causa pela Universidade Federal da Paraíba, com pós-doutorado pelo Centre de Recherche sur la Communication et la Santé (ComSanté), da Université du Québec à Montréal (UQAM). Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília (UnB), mestre em Ciências Sociais pela UFPB, especialista em Saúde Coletiva e graduada em Enfermagem pela UFPB. Além de professora Associada do Departamento de Saúde Coletiva, da Faculdade de Ciências da Saúde da UnB, de onde foi diretora da Faculdade de Ciências da Saúde (2014-2018). 

Fátima de Sousa implantou e foi a primeira coordenadora do Mestrado Profissionalizante do Programa de Pós Graduação em Saúde Coletiva e ex-coordenadora do Núcleo de Estudos em Saúde Pública (NESP), da UnB, e lá implantou a Unidade de Estudos e Pesquisas em Saúde da Família (UEPSF).

 É ex-vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) e também foi gerente nacional do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) e assessora no Programa Saúde da Família (PSF), junto ao Ministério da Saúde (1994-2001). Além disso,  atuou como consultora nas Secretarias Municipais de Saúde e do Verde e Meio Ambiente, ambas em São Paulo, e tem experiência no campo da Saúde Coletiva, com ênfase em políticas públicas de saúde, modelos de atenção à saúde e gestão de sistemas locais de saúde.

Já no campo político, atuou durante a década de 1980 em movimentos sociais ligados às comunidades de base, com vinculação às pastorais de justiça, saúde e paz, e militou no Partido dos Trabalhadores (PT) até o ano de 2003. Em 2018 se lançou como candidata ao governo do Distrito Federal pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), tendo recebido 4% das intenções de voto – cerca de 60 mil.

Fátima de Sousa é uma defensora incondicional do Sistema Únicode Saúde (SUS) e da educação. Como professora, ela vem  cumprindo seu dever de cidadã em contribuir para que tenhamos um Estado forte e capaz de responder às principais demandas da sociedade, podendo assim ter uma vida digna e saudável.


Segundo ela, apesar dos avanços do SUS, hoje mais que nunca,após a pandemia, torna-se evidente sua relevância social e sanitária, embora muitos sejam os desafios, entre eles: um financiamento estável e sustentável; o modelo de atenção à saúde, tendo na Atenção Primária em Saúde (APS), seu eixo organizativo; pactos federativos a sua governança; fortalecimento do controle social; e principalmente, a formação de uma “consciência sanitária” na população. 





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