Por: Mayrla Silva O grito de mulheres negras e pessoas faveladas representa um poderoso movimento de resistência e emancipação que persiste em nossas biografias. Não é de hoje que tentamos falar e não somos ouvidos.
Por décadas, a sociedade impôs um silenciamento opressivo sobre nossos corpos, marginalizando nossas vozes, saberes, expressões e experiências.
Mas, à medida que nossas vozes se levantam, criamos espaços para sermos ouvidas e causamos uma ruptura fundamental nesta expectativa de opressão.
Quando as histórias e perspectivas das pessoas “gente como a gente” são compartilhadas e ouvidas, surge uma nova narrativa que desafia estereótipos e preconceitos arraigados, “contrariando as estatísticas”. Assim, podemos ocupar espaços que reconheçam nossas intelectualidades sensíveis.
Essa ruptura de expectativa desafia a sociedade como um todo a reconhecer e confrontar as injustiças sistêmicas que perpetuam a desigualdade. Estamos construindo um caminho para as próximas gerações e não vamos parar!
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